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Países árabes registram atos pró-islamitas

Manifestantes protestaram contra repressão à Irmandade Muçulmana no Egito em diversas capitais da região

Arábia Saudita, porém, dá apoio a governo egípcio e pede união árabe contra 'tentativas de desestabilizar' o país

DIOGO BERCITO DO ENVIADO AO CAIRO

Islamitas foram ontem às ruas em diversos países de população muçulmana para protestar contra a ação repressiva das forças de segurança do Egito, que provocaram a morte de ao menos 638 pessoas na quarta-feira.

Milhares de integrantes de partidos islâmicos do Paquistão expressaram seu apoio ao presidente deposto do Egito Mohammed Mursi.

Em Túnis, capital da Tunísia, cerca de 1.500 pessoas fizeram um ato na principal avenida da cidade, depois da tradicional oração muçulmana de sexta-feira.

Manifestantes protestaram também na Jordânia, em Amã, após convocatória da Frente de Ação Islâmica, o braço político da Irmandade Muçulmana --organização da qual faz parte Mursi.

Jovens indonésios expressaram seu apoio a Mursi nas ruas da capital, Jacarta.

Mursi, o primeiro líder democraticamente eleito no Egito, foi retirado da presidência após um golpe de Estado.

Islamitas ao redor da região, porém, têm apontado a queda da Irmandade Muçulmana no Egito como uma evidência da fragilidade do conceito democrático ali, já que Mursi havia sido eleito legitimamente para o cargo.

ARÁBIA SAUDITA

Em países do golfo Pérsico, no entanto, diversos governos têm apoiado a Presidência interina de Adly Mansur, colocado no poder pelas Forças Armadas do Egito.

A Arábia Saudita prometeu US$ 5 bilhões (R$ 12 bilhões) em ajuda ao Egito depois que Mursi foi deposto.

A declaração do rei Abdullah foi o primeiro comentário desse país sobre a crise política no Egito, nação que é vista como um aliado vital contra o xiita Irã e os grupos islâmicos antiocidentais.

O rei Abdullah pediu que os demais árabes se unam contra as "tentativas de desestabilizar" o Egito, diante da ameaça do "terrorismo", referindo-se aos seguidores da Irmandade Muçulmana.

"Todos os que se intrometem nas questões internas do Egito estão inflamando a agitação", afirmou o rei saudita.


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