Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Foco

Deputado chavista se junta às forças de Bashar al-Assad

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

De origem síria, o deputado chavista Abdel el Zabayar decidiu deixar a Venezuela rumo a Damasco para se unir às "brigadas de resistência sírias", em defesa do governo Bashar al-Assad e contra ataque estrangeiro ao país.

"Aqui há uma total união do povo com seu Exército, disposto a defender a dignidade dos povos do mundo", disse em entrevista a um jornal estatal venezuelano.

Para se unir às filas de combate, o economista Zabayar, 49, pediu licença da Assembleia Nacional venezuelana, para a qual foi eleito pelo partido chavista PSUV, por um período indeterminado. No Twitter, publicou foto na qual empunha armas e aparece ao lado de um grupo de combatentes.

A atitude ganhou elogios do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. O esquerdista, como seu antecessor e mentor Hugo Chávez (1954-2013), é aliado de Assad e condena um eventual ataque armado dos EUA ao país.

"Muito bem, deputado Abdel el Zabayar, o senhor fez o que sua consciência lhe mandou", disse Maduro anteontem na TV. "Sabemos que é um homem de muita paixão e que aí está, a qualquer momento pronto para dar sua vida", seguiu.

"Obrigado, presidente @NicolasMaduro. É importante para o mundo castigar e frear aqui a arrogância imperialista", respondeu o deputado ontem, via Twitter.

Zabayar é presidente da Federação de Entidades Venezuelano-Árabes --os sírios são a maior e mais influente comunidade árabe do país, com negócios no varejo.

ONDE ESTÃO AS PROVAS?

Ele foi à Síria, segundo os relatos da imprensa, visitar a mãe, que está doente. Mas, ao chegar lá, resolveu ficar.

"Quem os EUA acham que são para impor sua lei ao mundo?", criticou. "É necessário que a comunidade internacional tenha clareza sobre a conduta de moral dupla dos EUA, que diz combater a Al Qaeda quando, na realidade, financia e fortalece o grupo para que ataque a Síria."

Questionado sobre o suposto ataque com armas químicas na periferia de Damasco levado a cabo pelo governo Assad, disse: "Onde estão as provas?"


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página