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Obama fala em rever procedimentos de espionagem dos EUA

Ele reconheceu que vigilância pode ser 'intrusiva' nos assuntos de outros governos

LEANDRO COLON DE LONDRES

O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou ontem que pediu para sua equipe rever procedimentos de inteligência e, ao mesmo tempo, admitiu que pode ter invadido áreas de outros governos.

"Posso assegurar para o público da Europa e do mundo que não estamos bisbilhotando e-mails das pessoas ou ouvindo seus telefonemas. O que tentamos fazer é direcionar especificamente para áreas de preocupação", disse Obama, em visita à Suécia.

Ele reconheceu, porém, que "pode haver situações em que coletamos informações só porque podemos e que não nos ajudam na segurança nacional, além de levantar questões se estamos sendo muito intrusivos em relação a interações de outros governos".

Obama argumentou que os EUA monitoram outros países para "entender melhor" o que ocorre no mundo.

"Quando se trata de coletar dados de inteligência internacional, nosso foco é contraterrorismo, armas de destruição em massa e a segurança cibernética", afirmou.

Foi a primeira declaração de Obama sobre o tema depois da polêmica envolvendo espionagem dos EUA sobre o governo da presidente Dilma Rousseff. Irritada, a presidente chegou a ameaçar cancelar visita oficial a Washington, marcada para outubro.

Ontem, Obama não citou o Brasil. Ele respondeu a um jornalista sueco sobre a reação após as revelações de Edward Snowden, ex-técnico da NSA (Agência de Segurança Nacional).

Ele afirmou que deu instruções para que a área de inteligência consiga equilibrar os "fins" com os "meios". "Não é porque nós podemos fazer alguma coisa que significa que devemos fazê-la", disse.

PUTIN

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse ontem que Snowden é "um defensor dos direitos humanos".

"Entendo que os serviços secretos americanos tenham interesse em apresentá-lo como um traidor, mas é um homem que tem uma maneira de pensar completamente distinta", afirmou Putin.


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