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Atirador mata ao menos 12 em Washington

Homem entrou em uma base da Marinha e abriu fogo antes de ser morto pela polícia; oito pessoas estão feridas

Suspeito teria atuado na Marinha de 2008 a 2011; causas do crime eram desconhecidas até a noite de ontem

JOANA CUNHA DE NOVA YORK

Pelo menos 12 pessoas morreram e oito ficaram feridas, três por ferimento a bala, por ação de um atirador ontem numa base que serve ao comando da Marinha em Washington, capital dos EUA.

As vítimas tinham entre 46 e 73 anos.

Após matar as pessoas, o homem, identificado como Aaron Alexis, 34, foi atingido e morto pela polícia.

As autoridades disseram que provavelmente ele agiu sozinho, no entanto, ainda não foi descartada a hipótese de que outro atirador o teria ajudado e conseguido fugir.

"Ainda investigaremos a possibilidade de existir outro atirador, mas não temos nenhuma evidência ou indicação, neste ponto, disso", afirmou o prefeito de Washington, Vincent Gray.

Alexis foi prestador de serviços para a Marinha no passado, mas seus motivos para cometer o massacre não estão claros.

A princípio, é remota a chance de se tratar de terrorismo islâmico.

Foco do atentado, o Washington Navy Yard abriga cerca de 3.000 funcionários, a maioria pessoal administrativo. Fica a poucos quilômetros do Capitólio (Congresso)e da Casa Branca, no coração político dos EUA.

A base também é próxima do aeroporto internacional Ronald Reagan, que ficou fechado por mais de uma hora.

O atirador morto foi identificado pela impressão digital. Ele morava na cidade de Fort Worth, no Texas, segundo Valerie Parlave, responsável pelo caso no FBI.

Alexis carregava um fuzil AR-15, uma pistola semiautomática e uma espingarda. Ele entrou no local de manhã, hora de grande movimento.

Nascido em Nova York, ele teria trabalhado para a Marinha como eletricista entre 2008 e 2011.

Segundo o FBI, ele provavelmente entrou no complexo utilizando um passe válido, que ele poderia ter por já ter trabalhado ali.

O presidente Barack Obama classificou o ato como covarde e falou que as vítimas envolvidas "sabiam das ameaças externas, mas não esperavam que tipo de violência encontrariam dentro do próprio país".

Para entrar no prédio, é preciso apenas apresentar identificação e não há nenhum detector de metais.

ALERTA

O atentado colocou a capital americana em alerta, menos de uma semana após o aniversário dos ataques de 11 de setembro de 2001 aos Estados Unidos.

Na última sexta-feira, o egípcio Ayman al-Zawahiri, líder da organização terrorista Al Qaeda, pediu que seus seguidores realizassem ataques de pequena escala dentro dos EUA para forçar uma elevação dos gastos com segurança e sangrar "economicamente" o país.


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