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Itália comemora sucesso de operação que içou cruzeiro

Após passar 20 meses embaixo d'água, parte do casco do navio Costa Concordia ficou recoberta por musgos

Embarcação deve ser retirada do porto em 2014; buscas por dois corpos do naufrágio de 2012 serão retomadas

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Com champanhe e urras: assim chegou ao fim a operação de 19 horas que içou o gigantesco navio de cruzeiro Costa Concordia do porto toscano de Giglio, na Itália.

Após passar 20 meses embaixo d'água, parte da embarcação de 17 andares e 290 metros de comprimento ficou coberta por musgo.

As imagens do casco danificado lembravam a tragédia de 13 de janeiro de 2012, na qual morreram 32 pessoas.

A operação, avaliada em cerca de R$ 1,8 bilhão e que aconteceu das 9h às 4h locais, servirá para além da remoção do navio do porto: os corpos de duas vítimas -- uma passageira italiana e um camareiro indiano-- ainda estão desaparecidos e espera-se que agora eles sejam encontrados.

"Espero encontrar o corpo da minha mulher. Eles me disseram que a busca começará quando o barco estiver estabilizado", declarou Elio Vicenzi à imprensa italiana.

Já Kevin Rebello, irmão do camareiro indiano, acompanhou todas as operações realizadas na ilha com a esperança de poder enterrá-lo na cidade onde nasceu.

O navio iniciou a rotação --ele estava tombado a 65 graus-- impulsionado por enormes cabos de aço ligados a pequenas torres, instaladas para a ocasião. Depois, a partir dos 24 graus de inclinação, foi a força da gravidade que impulsionou o barco para a posição vertical.

Agora, o cruzeiro deve passar por reparos que irão estabilizá-lo, permitindo que ele seja retirado do porto, o que deve acontecer somente em 2014.


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