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'Não me vejo em outro lugar', diz brasileira que integra grupo

DO ENVIADO A HAR KEREN

Quando mudou-se do Recife para Israel, na adolescência, Gianine Melo, 19, não pensava em metralhadoras. "Queria estudar e, depois, voltar para a minha mãe".

Mas, ao decidir continuar no país, a garota perguntou-se como defender a terra que agora chamava de casa. "Quis proteger o país. Penso em Israel como o meu lar, não me vejo em outro lugar."

Durante os seis meses em que esteve de volta ao Brasil, antes de se mudar definitivamente, Melo amadureceu a ideia de se tornar soldado. "Eu treinava todos os dias."

Então, decidiu não apenas entrar para o Exército mas tornar-se uma combatente. "Não queria fazer uma coisa tranquila no computador."

Hoje, Melo é sargento e está responsável por treinar outros soldados. "Amo eles", diz, sorrindo, sentada em uma árvore após o treino.

"O exercício foi muito difícil", diz. Durante horas, ela simulou o combate nas dunas de areia do deserto, na fronteira com o Egito, debaixo do sol. "É muito bom."

"Quando tomei a decisão de entrar no Exército, sabia que ia ter de atirar, de correr, de suar", afirma a garota.

"Mas era isso o que eu queria. Me faz bem pensar que a minha família está protegida", explica.

As agruras do combate, afirma, fazem parte do serviço que escolheu.

"Já me acostumei, perdi o medo. Não são todas as mulheres que estão prontas, mas conheço muitas que são melhores do que homens", conta a brasileira.


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