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Albinos também sofrem com falta de dermatologista

DA ENVIADA À TANZÂNIA

Há menos de dez dermatologistas atuando na Tanzânia, um país de 48 milhões de habitantes que tem uma das maiores incidências de albinismo no mundo --uma em cada 1.429 pessoas nasce com a doença.

Até julho, não existia nenhuma produção nacional de filtro solar. Todos eram importados.

Um frasco de 200 ml de protetor fator 30 chega a custar US$ 25 (R$ 54) no supermercado, preço impensável para a maioria dos tanzanianos, que têm renda per capita anual de US$ 1.600 (R$ 3.488).

Desde julho, o Centro de Tratamento para Pessoas com Albinismo no Centro Médico Cristão Kilimanjaro, em Moshi, norte do país, começou a fabricar filtros solares e a distribui-los gratuitamente a albinos.

Mais de 85% das pessoas com albinismo na Tanzânia desenvolvem lesões pré-cancerígenas antes de completarem 20 anos.

A empresa alemã Basf doa as matérias-primas para os filtros solares. Mesmo assim, o governo não isentou essas matérias-primas de tarifa de importação.

De acordo com Alfred Naburi, diretor do centro para pessoas com albinismo, a falta de dermatologistas é um problema sério.

Por isso, o centro treina enfermeiros e especialistas em saúde pública que vão até a zona rural para fazer prevenção e remoção de câncer em pessoas com albinismo. Distribuem chapéus, roupas de mangas compridas e filtro solar.

Segundo Naburi, a expectativa de vida dos albinos, que não passava de 50 anos, vêm aumentando, embora ele não tenha dados específicos. A expectativa de vida na Tanzânia é de 60 anos. (PCM)


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