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Hollande diz que jovem deportada pode voltar à França

Presidente afirma que adolescente expulsa para o Kosovo pode terminar estudos no país, mas sem família

Apesar dos protestos a favor de Leonarda, pesquisa mostra que 74% dos franceses apoiam extradição

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente da França, François Hollande, afirmou ontem que a estudante Leonarda Dibrani, 15, deportada para Kosovo neste mês, pode retornar ao país para continuar seus estudos se quiser, mas sem a sua família.

Leonarda foi detida pela polícia no dia 9 de outubro, durante uma excursão escolar, num caso que gerou polêmica no país. Ela foi deportada para Kosovo com a família -- pai, mãe e cinco irmãos.

Em um discurso no Eliseu, em que buscava encerrar a polêmica gerada pelo caso, Hollande afirmou que a detenção e posterior expulsão aconteceram conforme a legislação em vigor, mas admitiu que a ação não deveria ter ocorrido durante uma excursão escolar.

Em Mitrovica, no Kosovo, Leonarda acompanhou o discurso de Hollande ao vivo e declarou que não voltará à França sem a família. "Não irei sozinha à França, não sou a única que precisa ir ao colégio, meus irmãos e irmãs também precisam", disse.

Ela estava na França desde os 4 anos e precisa de ajuda dos pais para se comunicar em albanês.

A irmã menor de Leonarda, de 17 meses, nasceu na França. Apenas o pai nasceu no Kosovo. Leonarda, a mãe e os outros irmãos nasceram na Itália. O pai reconheceu ter mentido às autoridades francesas em 2008 ao alegar que eram todos kosovares, segundo ele, "para ter mais chance de obter asilo".

Nos últimos dias, milhares de adolescentes franceses protestaram em Paris contra a deportação de Leonarda.

Mas, segundo uma pesquisa realizada pelo instituto BVA, 74% dos franceses concordam com a extradição e 65% são contra a anulação da deportação.


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