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Análise

Revelações podem mudar acordos dos EUA com países aliados

DO "NEW YORK TIMES", EM WASHINGTON

A alegação de que a NSA teria monitorado o celular da chanceler alemã Angela Merkel pode forçar Barack Obama a optar entre levar adiante a brincadeira de espionar aliados ou cortar a cooperação com parceiros importantes no rastreamento de terroristas, na administração da economia global e no esforço para brecar o programa nuclear iraniano.

A espionagem entre aliados não é novidade. Mas é sensível no caso da Alemanha, crítica em operações de inteligência dos EUA.

O BND, principal agência de inteligência alemã, rastreou supostas células terroristas e teve ação crucial para obter informações de um cientista do Irã sobre o programa nuclear do país. E apoiou o esforço de prejudicar o enriquecimento de urânio iraniano.

No passado, a Alemanha buscou com os EUA acordo semelhante ao que o país tem com o Reino Unido e três aliados anglófonos que proíbe espionagem entre eles.

A administração Obama relutava em fechar o acordo, em parte porque outros países reivindicariam pacto semelhante. Mas as novas revelações deixaram as relações entre Washington e Berlim tão tensas que isso pode mudar.

Funcionários dizem que a NSA, na ânsia de construir uma rede global de coleta de dados, raramente pesa os custos políticos de longo prazo de algumas operações.

Acertar um acordo de reciprocidade com aliados é uma das questões que duas revisões das práticas de espionagem da NSA esperam avaliar.


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