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Protagonismo peronista deve ser mantido

DE BUENOS AIRES

A principal força política da Argentina para a eleição presidencial de 2015 continuará sendo o peronismo.

Esse protagonismo se manterá mesmo que o kirchnerismo, sua corrente predominante nos últimos dez anos, chegue ao fim com o mandato de Cristina Kirchner.

É a substituição da liderança de Cristina que começará a ser discutida a partir de amanhã, com os resultados.

"O peronismo já começou a recuperar sua identidade mesmo que às custas do kirchnerismo", afirma o cientista político Rosendo Fraga.

"Na Argentina, agora, não há oposição forte. O que existe são diferentes jogadas políticas, mas nenhuma predomina. Por isso, o peronismo deve se manter como primeira força", diz o cientista político Vicente Palermo, do Cipol (Centro de Investigações Políticas), de Buenos Aires.

Hoje, o chamado núcleo duro do peronismo, formado pelo Partido Justicialista, governa o país com a Frente para a Vitória, criada por Cristina e seu marido, Néstor Kirchner, morto em 2010.

Mas existem muitos partidos peronistas dissidentes que fazem oposição ao governo e que também usarão as eleições deste domingo para se cacifar para 2015. Caso da Frente Renovadora, de Sergio Massa, que deverá sair vitoriosa no maior colégio eleitoral do país, Buenos Aires.

"O mais provável é que o próximo presidente saia do peronismo", diz Fraga.


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