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Crianças sofrem surto de pólio no nordeste da Síria

Casos da doença no país, sob guerra civil, não eram registrados havia 14 anos

Maior parte das vítimas tem menos de dois anos e não recebeu a quantidade necessária de vacina, diz a OMS

DIOGO BERCITO DE JERUSALÉM

Foi confirmado um surto de poliomielite entre crianças no nordeste da Síria, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS). É o primeiro surto de pólio registrado no país desde 1999.

"Dentre os 22 investigados, dez estão confirmados com pólio tipo um", disse o porta-voz da OMS Oliver Rosenbauer em entrevista coletiva em Genebra. Exames de laboratório ainda são aguardados para os 12 casos suspeitos restantes em Deir al-Zor, disse ele.

Rosenbauer também afirmou que a maior parte das vítimas tem menos de dois anos e não recebeu a quantidade necessária de imunização.

Com aproximadamente 4.000 refugiados fugindo diariamente da guerra civil na Síria, a OMS alerta para o risco de propagação da pólio. "Com os movimentos populacionais a doença pode viajar para outras áreas, então o risco é alto."

Diante desse risco campanhas de imunização estão programadas em regiões vizinhas. Há campanha de vacinação na Síria, afetada porém pelos embates. Parte do país é controlada, hoje, por facções rebeldes, algumas delas de tendência islamita. Segundo a ONU, 500 mil crianças sírias não foram vacinadas nos últimos dois anos.

Após o término dos exames, a Organização Mundial da Saúde deve analisar o código genético do vírus para rastrear qual é sua origem.


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