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Egito

Lutador de kung fu faz referência a Mursi e é banido por militares

DE JERUSALÉM - Um lutador de kung fu egípcio teve uma medalha de ouro confiscada e foi banido de representar seu país em futuras competições depois de demonstrar apoio ao presidente islamita deposto Mohammed Mursi.

Mohamed Youssef subiu ao pódio de um campeonato em São Petersburgo, na Rússia, usando uma camiseta fazendo alusão à praça Rabaa al-Adawiya, onde uma concentração dos simpatizantes de Mursi no Cairo foi brutalmente dispersada pelas forças de segurança, em agosto, deixando centenas de mortos.

"O lutador de kung fu Mohamed Youssef será deportado da Rússia por conta de seu comportamento", disse Gamal al-Jazzar, diretor da Associação de Kung Fu do Egito, ao jornal "Al Ahram".

"Ele também será banido do Campeonato Mundial que começa no dia 27 de novembro, na Malásia", acrescentou.

Mohammed Mursi, primeiro presidente democraticamente eleito do Egito, foi deposto pelo Exército no dia 3 de julho, após atos populares reivindicarem sua saída do governo.

Ele era acusado de tentar transformar o país em um Estado islâmico.

Desde então, violentos confrontos entre as forças de segurança e membros da Irmandade Muçulmana, de Mursi, deixaram centenas de mortos.


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