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Corte barra mudança em revistas pela polícia de NY

Juíza que pediu revisão da prática foi afastada

DE NOVA YORK

A ordem judicial de reformar a polêmica prática da polícia de Nova York chamada de "stop and frisk" (pare e reviste) foi derrubada por um tribunal federal de recursos dos EUA, que afastou do processo a juíza responsável pela decisão, Shira Scheindlin.

Em agosto, Scheindlin definira que o "stop and frisk" é inconstitucional e viola o direito das minorias por visar, principalmente, e sem justificativa, negros e latinos. Ela havia pedido uma discussão para reformar o programa e sugerido o uso de câmeras nas abordagens dos policiais, medidas que agora serão congeladas.

Segundo o tribunal de apelações, a juíza demonstrou parcialidade e comportamento conflituoso com o padrão de conduta judicial. Ela foi criticada por ter se manifestado publicamente e concedido entrevistas a jornalistas enquanto o processo ainda estava em curso.

A controversa tática de abordagem policial foi implantada pelo prefeito Michael Bloomberg, que conclui seu terceiro mandato no fim do ano. Ele diz que a operação apreendeu milhares de armas ilegais.

Segundo Scheindlin, das 4,4 milhões de abordagens feitas pela polícia de 2004 a 2012, 80% foram de negros ou hispânicos, obrigados a levantar os braços para serem apalpados nas ruas sob olhares públicos. Ela diz que 90% dos revistados são inocentes.


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