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Produção de arma química síria é desfeita, diz entidade

'Destruição funcional' por inspetores da Opaq é concluída dentro do prazo

Falta, ainda, eliminar arsenal já produzido pelo regime de Bashar al-Assad --estimado em torno de 1.000 toneladas

DIOGO BERCITO DE JERUSALÉM

A Opaq (Organização para a Proibição de Armas Químicas) afirmou ontem que o regime da Síria completou a "destruição funcional" de todas as suas instalações de produção de armas químicas. O prazo expirava hoje.

Segundo comunicado divulgado pela entidade, que cumpre mandato da ONU para a destruição do arsenal sírio e ganhou o último Nobel da Paz, todo o equipamento para a fabricação de armas químicas foi inutilizado.

Os especialistas visitaram 21 de um total de 23 localizações declaradas pela Síria em seu inventário químico.

As duas restantes foram consideradas de alto risco por causa da guerra civil no país, mas seu equipamento foi transferido para inspeção.

Ainda falta, porém, destruir as armas químicas em posse do regime --estimadas em 1.000 toneladas, incluindo gás mostarda e sarin.

O passo seguinte é um plano sobre a eliminação do arsenal químico do ditador Bashar al-Assad.

A destruição foi determinada após acordo mediado por Rússia e EUA, na sequência do ataque químico nas imediações de Damasco em 21 de agosto, com mais de 1.400 mortos. O prazo fixado no acordo é meados de 2014.

ACORDO

Em encontro anteontem com Lakhdar Brahimi, enviado da Liga Árabe e da Organização das Nações Unidas para a Síria, Assad disse que a intervenção externa no país tem de ser interrompida para que se chegue a uma solução política à crise.

"Apenas o povo sírio tem o direito de desenhar o futuro da Síria. Qualquer saída tem de ser aprovada por eles e refletir seus desejos", disse.

O encontro foi o primeiro contato direto entre ambos nos últimos dez meses.


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