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Rapaz atira e mata um no aeroporto de Los Angeles

Mais sete pessoas foram feridas por atirador antes que ele fosse detido

Mídia americana diz que jovem carregava papéis contra o órgão que gerencia o terminal e mirou só funcionários

RAUL JUSTE LORES DE WASHINGTON

Um funcionário da agência federal que faz a segurança do aeroporto internacional de Los Angeles foi morto e sete pessoas feridas por um homem armado, ontem.

Às 9h20 locais (14h20 em Brasília), um homem identificado como Paul Ciancia, 23, tirou um rifle de uma mochila e começou a atirar nos funcionários da TSA (Agência de Segurança dos Transportes, na sigla em inglês) antes da revista de segurança, no terminal 3 do aeroporto. O atirador seria morador de Los Angeles, conforme informações da mídia americana.

Depois dos disparos, ele conseguiu passar os controles, onde os funcionários não são armados, e andou por vários metros. Quando estava diante de uma lanchonete do Burger King, levou três tiros da polícia e foi imobilizado.

O atirador está internado, em estado grave. Fontes da polícia contaram à rede de TV CNN que o homem teria na mochila uma carta ou textos nos quais protestava contra o governo americano e, especificamente, contra a TSA.

Os seis feridos também estão no hospital. Também segundo a CNN, todos são agentes de segurança --o homem não atirou contra passageiros, apenas contra funcionários do aeroporto.

Os bombeiros estenderam tapetes nas cores vermelha, amarela e verde em frente ao aeroporto para organizar o atendimento às primeiras vítimas. Quem estava em estado crítico já recebeu os primeiros socorros com prioridade, no tapete vermelho, antes de ser levado para unidades de saúde.

Avenidas que cercam o aeroporto foram isoladas, e vários passageiros que esperavam para embarcar foram retirados. Muitas pessoas se reuniram em frente ao aeroporto, várias delas carregando malas. Na pista, também havia passageiros.

Houve pânico e correria, como narraram pelo Twitter diversas testemunhas.

SOZINHO

Por ter acontecido em um aeroporto, o crime está sendo investigado pelo FBI (a polícia federal americana). Descartou-se a possibilidade de terrorismo --as autoridades americanas dizem acreditar que ele agiu sozinho.

Só no último mês, três explosivos foram apreendidos naquele aeroporto.

Vários comentaristas na TV americana já reclamavam da porosidade do perímetro de segurança nos aeroportos e que o atirador poderia ter invadido um portão aberto e chegado a um avião com facilidade. Também disseram que a TSA precisa rever sua decisão de que seus agentes sejam desarmados.

Centenas de voos acabaram adiados ou desviados do aeroporto, que é o terceiro maior dos EUA e o sexto mais movimentado do mundo, com 64 milhões de passageiros/ano, duas vezes o de Guarulhos (Grande SP).


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