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Novo prefeito de NY já suaviza seu discurso

JOANA CUNHA DE NOVA YORK

Passadas as eleições para a prefeitura, o democrata Bill de Blasio, cuja campanha enfatizou as desigualdades de uma Nova York dividida em "duas cidades", terá desafios para cumprir as promessas.

Sua grande proposta, elevar impostos dos ricos para investir na pré-escola, requer apoio estadual. Mas nem o governador Andrew Cuomo nem o Legislativo do Estado parecem dispostos a endossar a taxação maior à beira da eleição prevista para 2014.

A transição de candidato que disputava o terceiro lugar nas primárias para prefeito eleito com larga margem foi acompanhada da suavização no discurso de Blasio, o nome mais à esquerda no partido.

Nos últimos debates, ele foi mais cauteloso em se comprometer com propostas que possam esbarrar em dificuldades orçamentárias. Até a promessa de, "no primeiro dia como prefeito", banir as carruagens guiadas por cavalos do Central Park terá de esperar aprovação da Câmara Municipal.

Em seu discurso de vitória, Blasio admitiu que os problemas "não vão ser solucionados da noite para o dia".

Sua experiência como defensor público é considerada insuficiente por críticos que questionam sua capacidade de gerir o Orçamento de US$ 70 bilhões da prefeitura.

"Eleitores abrem mão de candidatos mais experientes por outros com mensagens de mudança e otimismo do futuro", avalia Jeanne Zaino, professora do Iona College.

Apesar do apoio, 43% dos nova-iorquinos não esperam que Blasio cumpra todo o combinado, diz Maurice Carroll, do instituto Quinnipiac.


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