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Grupo palestino defende investigação sobre Arafat

Integrante da OLP diz que contaminação de líder por polônio foi obra de "um país"

DIOGO BERCITO DE JERUSALÉM

Um dia depois de cientistas suíços divulgarem relatório indicando que a morte de Yasser Arafat foi causada por polônio, a liderança palestina pediu ontem que haja um inquérito internacional a esse respeito.

"Os resultados provaram que Arafat foi envenenado por polônio, e essa substância é propriedade de Estados, e não de pessoas, o que significa que o crime foi cometido por um país", disse Wasel Abu Yusef, do comitê executivo da Organização para a Libertação da Palestina.

O relatório suíço afirma que os resultados "apoiam moderadamente a proposição de que a morte foi consequência de envenenamento". Segundo os especialistas, porém, não se pode ter 100% de certeza de que o polônio causou a morte. Eles dizem ter até 83% de convicção.

Há entre palestinos a teoria de que a morte de Arafat foi organizada por Israel, que nega a hipótese.

A liderança do partido Fatah, do qual faz parte o presidente Mahmoud Abbas, encontrou-se ontem para discutir o tema. Haverá, hoje, uma coletiva de imprensa.

À rede Al Jazeera outro membro da OLP pediu investigação independente e crível a respeito de Arafat, que morreu em novembro de 2004, aos 75 anos. Na época, não foi feita autópsia.


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