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Cristina tem alta e volta à Presidência na segunda

Exame cardiológico não detectou arritmia

LÍGIA MESQUITA DE BUENOS AIRES

Cristina Kirchner teve alta cardiológica ontem e já está definida a data em que retornará ao trabalho: a próxima segunda-feira, dia 18.

No sábado, a presidente da Argentina, que passou por uma cirurgia para a retirada de um coágulo na cabeça, já havia tido a alta neurológica.

O porta-voz da Presidência, Alfredo Soccimarro, disse que a presidente está com um "bom estado cardiovascular" e que o exame de Holter de 48 horas, realizado no fim de semana para monitorar os batimentos cardíacos, mostrou "ausência significativa da arritmia" que ela apresentou algumas vezes.

Segundo Scoccimarro, a mandatária está em condições de retomar suas atividades normais no dia 18. Até lá, o vice-presidente, Amado Boudou, continua como presidente interino.

Durante o próximo mês, Cristina estará proibida de fazer qualquer viagem de avião ou de helicóptero.

A presidente está afastada da Casa Rosada, sede do governo argentino, desde o dia 8 de outubro, quando foi operada de um hematoma subdural crônico na cabeça. O coágulo teria sido consequência de uma queda sofrida em agosto, mas que até hoje a Presidência não explicou como aconteceu.

Nesse período pós-operatório, Cristina realizou alguns exames cardiológicos, já que tinha apresentado arritmias.

Há algumas semanas, um boletim médico informou que ela possuía um "intermitente bloqueio do ramo esquerdo" do coração, um distúrbio na condução elétrica.

Segundo especialistas ouvidos pela Folha, esse distúrbio, além de provocar arritmias, pode levar a uma parada cardíaca, dependendo da gravidade com que ocorra.


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