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Atirador ataca sede de jornal e banco na capital francesa

Polícia suspeita que homem não identificado também seja responsável por disparar em prédio de TV na sexta

Ofensivas acontecem em meio às tensões política na França entre grupos de extrema direita e o governo

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A polícia francesa reforçou seu efetivo nas ruas de Paris após um atirador atacar a sede do jornal "Libération" e um prédio do banco Societé Générale na capital.

Autoridades disseram com base em câmeras de segurança, que o criminoso, ainda foragido, é um homem branco e calvo, mede de 1,70 m a 1,80 m e tem de 35 a 45 anos.

No momento do ataque ao "Libération", por volta das 10h15 (7h15 em Brasília), o atirador vestia um sobretudo cáqui, uma camisa verde, um colete e tênis verde e branco.

Ele abriu fogo com uma escopeta calibre 12 no saguão do jornal. Um jovem de 23 anos, assistente de fotografia, foi gravemente ferido e levado ao hospital.

Duas horas depois, um homem com a mesma descrição disparou contra o prédio do Société Générale, no bairro parisiense de La Defense, sem deixar feridos. Depois do incidente, ele fugiu.

A polícia acredita que ele também tenha sido responsável por disparar na entrada do prédio da sede da cadeia BFM TV, na última sexta.

Na ocasião, um atirador teria dado dois tiros para o alto e ameaçado jornalistas.

Testemunhas afirmam que, ao deixar o prédio, o homem falou que "não erraria na próxima". O tipo de munição e de arma usado nas três ações é o mesmo.

O diretor de redação do "Libération", Fabrice Rousselot, afirmou que o ataque ao prédio provocou forte comoção em todo o jornal. Já o diretor de publicação, Nicolas Demorand, classificou a ação como uma "tragédia".

"Se os jornais e os meios de comunicação precisam se transformar em bunkers, há algo de errado na nossa sociedade", disse.

O caso acontece em meio à forte tensão política na França entre grupos de extrema direita e o governo do presidente socialista François Hollande. Um dos maiores jornais franceses, o "Libération" é vinculado à esquerda e demonstra apoio a diversas medidas do mandatário.


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