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Honduras confirma vitória de direitista

Estudantes e policiais entram em confronto

FABIANO MAISONNAVE ENVIADO ESPECIAL A TEGUCIGALPA (HONDURAS)

Horas depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de Honduras ter declarado "irreversível" a vitória do candidato direitista Juan Orlando Hernández na eleição presidencial de domingo passado, dezenas de simpatizantes da esquerdista Xiomara Castro entraram em confronto com policiais em Tegucigalpa, a capital do país.

O conflito ocorreu no início da tarde perto da Universidade Nacional Autônoma de Honduras (Unah).

Formado principalmente por estudantes, o protesto era contra uma suposta fraude eleitoral em favor de Hernández, do Partido Nacional, atualmente no poder.

A tropa de choque usou gás lacrimogêneo contra os manifestantes, que atacaram os policiais com pedras. Há relatos na imprensa local de que pelo menos 18 pessoas foram detidas.

Liderado pelo ex-presidente Manuel Zelaya, marido de Xiomara, o partido Libre disse que venceu a corrida presidencial e acusou o tribunal eleitoral do país de ter alterado o resultado.

Ontem, nem Zelaya nem Xiomara se pronunciaram sobre a eleição.

De acordo com o último boletim divulgado, quando 67% da apuração já estava concluída, o candidato governista aparecia com 34% dos votos; a candidata da oposição estava com 29%.

O presidente da corte eleitoral, David Matamoros, afirmou que a vitória do candidato do Partido Nacional é "irreversível".

Várias missões de observadores internacionais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA), a União Europeia e os EUA, estiveram no país e declararam as eleições legítimas.


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