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Análise

Risco é de um erro de cálculo em uma área com muitas armas

MARK LANDLER DO "NEW YORK TIMES", EM WASHINGTON

Enquanto as atenções dos especialistas em política externa se concentravam no Irã, a próxima grande crise geopolítica irrompia a um mundo de distância, num grupo desolado de ilhas nas águas revoltas entre Japão e China.

Com o envio de dois bombardeiros pelos EUA para reforçar seu protesto contra a tentativa chinesa de controlar o espaço aéreo sobre as ilhas, o incidente serviu como lembrete de que Barack Obama planeja transferir a atenção americana do Oriente Médio para outras regiões.

A disputa pelas ilhas ganhou corpo e se tornou um perigoso impasse entre a segunda e a terceira maiores economias do planeta. Reacende velhos ressentimentos quanto à conduta do Japão imperial na Segunda Guerra e opõe o líder conservador japonês, o premiê Shinzo Abe, a um presidente chinês, Xi Jinping, que vive uma onda de nacionalismo em seu país.

O delicado equilíbrio que Obama precisa encontrar em sua política asiática, entre cooperar com a China e contê-la, fica evidente nas mensagens contraditórias de seu governo nas últimas semanas.

É provável que as tensões cresçam. Com tanto poder de fogo concentrado em águas tão ferozmente disputadas, especialistas veem perigo real de erro de cálculo por qualquer das partes envolvidas.

A boa notícia para todos os envolvidos, dizem os analistas, é que Xi tem muito menos interesse em aventuras militares do que em reformar a economia do seu país.


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