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Hizbullah acusa Israel por morte de líder militar

País nega; islâmicos reivindicam o ataque

DIOGO BERCITO DE JERUSALÉM

O grupo xiita libanês Hizbullah afirmou ontem que Hassan al-Laqis, um de seus principais líderes militares, foi morto perto de Beirute.

Em nota, a organização acusou "o inimigo, Israel", pelo crime --acusação negada pelo porta-voz da chancelaria israelense. Até a conclusão desta edição, dois grupos islâmicos haviam reivindicado a autoria do assassinato.

A morte de Laqis deve ser o maior golpe sofrido pelo Hizbullah desde o assassinato de Imad Mughniyeh, um de seus principais líderes, ocorrido em 2008, na Síria.

Membros das forças de segurança do Líbano afirmam que homens armados dispararam contra o comandante quando ele chegava a sua casa, após o trabalho. Ele chegou a ser levado a um hospital, mas acabou morrendo.

A mídia israelense apontava, ontem, que o comandante era um dos envolvidos na transferência de armas entre o regime sírio e o Hizbullah. Ele também era visto como bastante próximo do líder do grupo, Hassan Nasrallah.

A oposição síria é um dos diversos desafetos do grupo xiita. O Hizbullah enviou militantes à Síria para defender o regime do ditador Bashar al-Assad contra a insurgência, em parte apoiada pelo Ocidente, que desde 2011 tenta tirar o ditador do poder.


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