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Vice dos EUA defende repórteres na China

Joe Biden disse a presidente chinês que haverá repercussões se jornalistas estrangeiros tiverem de deixar o país

Em resposta, Xi Jinping afirma que autoridades tratam correspondentes de acordo com as leis vigentes no país

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assumiu ontem a causa de correspondentes estrangeiros na China que enfrentam ameaças de banimento devido à publicação de notícias que desagradam ao governo, a críticas públicas às políticas do governo e pela abordagem de questões relacionadas diretamente ao presidente Xi Jinping.

No terceiro dia de sua viagem de uma semana à Ásia, Biden se reuniu com os jornalistas baseados na China de organizações de notícias atingidas pela repressão, principalmente o jornal "The New York Times" e a agência Bloomberg News.

Segundo repórteres presentes à reunião, Biden disse que havia avisado ao presidente chinês, em uma sessão formal, que haveria repercussões para a China, especialmente no Congresso dos EUA, se jornalistas fossem forçados a sair do país.

Mas o líder chinês teria agido de forma impassível, insistindo em que as autoridades têm tratado repórteres de acordo com a lei chinesa.

O governo chinês tem segurado a renovação de vistos de cerca de duas dezenas de correspondentes do "Times" e da Bloomberg após os órgãos terem publicado artigos de investigação sobre a riqueza das famílias dos altos dirigentes chineses.

Como os vistos expiram no fim de 2013, os jornalistas serão obrigados a deixar a China --o primeiro sairia em duas semanas.

Em um discurso a empresários americanos na China, Biden disse que EUA e China tiveram muitos desentendimentos, mas, agora, um dos mais profundos é o tratamento dado a jornalistas.

"A inovação prospera onde as pessoas respiram livremente, onde jornais podem relatar a verdade sem medo de consequências", disse.

Na última segunda-feira, o jornalista Robert Hutton, da Bloomberg, foi impedido de participar de uma conferência de imprensa no país com o primeiro-ministro inglês, David Cameron, e o chinês, Li Keqiang.

O escritório de Cameron protestou com as autoridades chinesas contra a decisão "totalmente inapropriada".


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