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Coreia do Norte confirma saída de tio de Kim

Destituído de todos os títulos, Jang Song-thaek foi 'apagado' de cenas de documentário

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Coreia do Norte confirmou a destituição de Jang Song-thaek, tio do ditador Kim Jong-un e um dos membros mais influentes do regime comunista. Para Pyongyang, ele cometeu "atos criminosos" e liderou uma "facção contrarrevolucionária".

Segundo a agência de notícias oficial KCNA, a decisão foi tomada após uma reunião do Comitê Central do Partido Comunista. Na nota, o governo afirma que Jang havia formado um grupo golpista dentro do partido e nomeou homens em cargos estratégicos para cumprir suas ambições políticas.

O tio do ditador ainda foi acusado de manter "relações inapropriadas" com mulheres e ser "afetado pelo modo de vida capitalista". "Ideologicamente enfermo, extremamente ocioso e despreocupado, consumia drogas e gastava divisas estrangeiras em cassinos", destaca a KCNA.

Jang ocupava o cargo de vice-presidente da Comissão de Defesa Nacional, o órgão de decisão mais poderoso do país e é marido de Kim Kyong-hui, tia do atual mandatário, pois é irmã do ex-ditador Kim Jong-il, que morreu em 2011.

Jang Song-thaek foi durante décadas uma das personalidades fundamentais do regime comunista, governado por três gerações de Kim desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Ele ganhou destaque pelo respaldo que ofereceu ao sobrinho quando este dava os primeiros passos como dirigente do país.

Na semana passada, a agência de inteligência da Coreia do Sul havia dado as primeiras informações de que Song-thaek teria sido demitido. O tio do ditador não era visto publicamente havia semanas e dois de seus assessores mais próximos teriam sido executados.

Imagens veiculadas na TV estatal mostraram Jang sendo despojado de todos seus títulos em uma reunião do partido liderada por Kim no domingo passado.

Ontem, o governo divulgou novas imagens de um documentário veiculado em outubro em que o tio do ditador foi retirado de várias cenas.


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