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Jornal teria grampeado William e Kate em 2006
Não há informações de mortos e feridos em Bor
Mensagens de voz trocadas por telefone entre o príncipe William e sua mulher, Kate Middleton, foram grampeadas ilegalmente por funcionários do extinto jornal britânico "News of the World", pertencente ao magnata australiano Rupert Murdoch.
A informação foi revelada ontem pela promotoria que investiga a ação dos repórteres. O telefone seria o de Kate Middleton, em 2006, quando ela namorava o príncipe --eles se casaram em 2011.
Segundo o registro divulgado pelo promotor Andrew Edis, William diz a Kate que estava num treinamento na Academia Militar de Sandhurst e que se sentia um pouco envergonhado de seu desempenho.
"Oi, baby, desculpe. Acabei de voltar do meu exercício de navegação noturna (...) Hoje tive um dia agitado de novo. Fui correndo ao redor dos bosques de Aldershot, caçando sombras e me perdendo terrivelmente, e entrei na emboscada de alguma outra corporação", disse o príncipe a Kate na mensagem.
"Foi um pouco constrangedor porque quase levei um tiro", prosseguiu --na verdade, o treinamento era com falsa munição, e o príncipe britânico não corria risco.
As gravações foram encontradas pelos investigadores nos arquivos do editor Clive Goodman e do detetive Glenn Mulcaire, que havia sido contratado pelo "NoW" para auxiliar nos grampos ilegais.
Goodman e Mulcaire foram presos quando eclodiu o escândalo das escutas ilegais, que levaria ao fechamento do tabloide britânico em 2011.
As revelações do grampo na família real foram feitas ontem, no julgamento dos ex-editores Rebekah Brooks e Andy Coulson e de outras pessoas acusadas de atividades ilegais em busca de informação para o jornal. Os acusados negam os crimes.