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Americanos dizem que agentes de patrulha causam transtornos

DA ENVIADA A ARIVACA (ARIZONA)

Moradora de Arivaca --uma comunidade rural no Arizona localizada a quase 20 km do México-- a americana Arlene Cates, 62, reclama das incontáveis vezes em que foi parada por agentes da patrulha de fronteira do governo de seu país sempre que dirigia para Tucson, cidade vizinha, para fazer compras.

"Acho que o modelo do meu carro antigo era suspeito e pensavam que eu transportava imigrantes ilegais. Viviam perguntando se eu era cidadã americana e pediam documentos", diz.

Cansados do atual nível de militarização no entorno de suas residências, moradores de Arivaca e Tucson fizeram, na semana passada, uma manifestação na estrada que liga as duas cidades para pedir que o Departamento de Segurança Interna reduza o patrulhamento.

"Eles fazem barulho à noite quando estão perseguindo algum imigrante com cachorros latindo e faróis dos carros acesos", diz Cates.

O reforço da presença da US Border Patrol --a patrulha da fronteira do governo americano-- nos quatro Estados que fazem limite com o México atingiu seu nível mais elevado após os ataques de 11 de setembro de 2001.

Na década seguinte ao atentado, quase US$ 100 bilhões foram gastos na área.

Nos últimos anos, a região da fronteira se tornou alternativa de negócios para o setor de defesa.


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