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Egito
Ex-presidente Mursi será julgado por morte de policiais em 2011
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - Preso desde 3 de julho deste ano, Mohammed Mursi, presidente deposto do Egito e um dos líderes da Irmandade Muçulmana, poderá ser julgado pela terceira vez, agora acusado de matar policiais durante a revolta que derrubou o ditador Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011.
O processo, que não teve data de julgamento definida, indicia ainda outras 129 pessoas, incluindo membros dos grupos Hamas (Palestina) e Hizbullah (Líbano), que não tiveram os nomes divulgados.
A Justiça egípcia atribui a Mursi a facilitação da fuga de presos, a agressão de funcionários e a perpetração de "ações inimigas que afetam a segurança do país".
É a segunda vez, em menos de uma semana, que autoridades fazem acusações por crimes graves ao ex-presidente.
Após a queda de Mursi, em julho de 2013, vários protestos foram realizados contra o governo militar interino.
Mas, no mês passado, as manifestações sem autorização foram proibidas no país, e as autoridades decretaram toque de recolher.
Estima-se que mais de 1.200 pessoas tenham morrido no Egito em decorrência da violência política nos 45 dias que se seguiram à deposição de Mohammed Mursi.
