Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Ativistas negam acusação dos EUA de que financiam Al Qaeda

Acusados usariam caridade para ocultar fundos para terrorismo

DE NOVA YORK

Dois destacados ativistas acusados pelo governo americano, na semana passada, de usar ações de caridade para direcionar fundos para a Al Qaeda negaram ontem as suspeitas, que atribuíram a motivações políticas.

O qatariano Abd al-Nuaymi, presidente da Alkarama, fundação que tem sede em Genebra e trabalhos realizados com a ONU e com organizações internacionais de direitos humanos, disse à agência Reuters que vai recorrer.

Seus bens nos EUA e negócios com americanos foram bloqueados pelo Departamento do Tesouro.

Segundo o órgão, Nuaymi teria ajudado a levar suporte financeiro e de comunicações para a Al Qaeda e seus afiliados na Síria, Iraque, Somália e Iêmen por mais de uma década.

No site da Alkarama, porém, ele é citado como professor na Universidade de Doha e fundador de diversas entidades humanitárias.

Nuaymi diz que as acusações são perseguição política devido a suas opiniões críticas em relação às estratégias de combate ao terrorismo dos EUA, especialmente os ataques com drones contra suspeitos. "É uma decisão política que visa minhas atividades legais, que provocam alguns regimes", disse o qatariano à Reuters.

Outro nome listado pelo Tesouro é o de Abd al-Humayqani, um fundador da Alkarama e participante ativo da transição política no Iêmen, que teria usado a caridade para ocultar fundos enviados à Al Qaeda.

Funcionários do governo americano ouvidos pelo "Washington Post" afirmam que o uso de ações humanitárias para encobrir financiamento ao terrorismo tem sido um desafio crescente.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página