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Militares negam intenção de intervir em crise turca

Disputa política reacende protestos de opositores contra o premiê em Istambul

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Em meio à troca de acusações entre o premiê turco, Recep Erdogan, e membros do Judiciário, os militares emitiram uma nota afirmando que não planejam se envolver na crise política.

A disputa foi deflagrada após uma investigação de corrupção que levou à prisão de pessoas ligadas ao Executivo, como dois filhos do ministro do Interior de Erdogan e de outros dois membros da pasta, no último dia 17. A investigação havia sido mantida em segredo.

Em resposta às detenções, Erdogan tentou passar uma norma exigindo que os investigadores sempre reportassem novas descobertas a seus superiores. A medida, porém, foi bloqueada pela Justiça.

Mesmo enterrada a proposta, centenas de opositores do governo protestaram, ontem, na praça Taksim, em Istambul, entrando em confronto com a tropa de choque. Outras manifestações ocorreram em Ancara e Izmir.

O premiê, forçado a reformar seu gabinete, reagiu chamando as ações do Judiciário turco de uma "vergonha" e afirmando que "[os juízes] cometeram um crime".

Um dos procuradores mais críticos às ações recentes de Erdogan, Muammer Akkas, foi removido do cargo anteontem. Ele acusa o governo de sabotar as investigações. A mídia local especula que o filho de Erdogan seria um dos próximos alvos da operação.

O comunicado dos militares é uma resposta à suspeita levantada por governistas de que a crise seria parte de um plano de golpe de Estado.

As Forças Armadas do país têm um histórico extenso de interferências diretas no governo ao longo do passado recente, principalmente entre os anos 1960 e 90.


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