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Atentado a bomba em Beirute mata ex-ministro das Finanças

Político era membro de coalizão crítica a Damasco e ao Hizbullah

DIOGO BERCITO DE JERUSALÉM

Muhammad Shattah, 62, ex-ministro das Finanças do Líbano, foi morto ontem em um atentado a bomba na capital, Beirute. Ele era, também, assessor do ex-premiê sunita Saad al-Hariri, que hoje lidera a coalizão 14 de Março, crítica ao regime sírio.

Aliados de Hariri acusam a Síria e o Hizbullah de estarem por trás do ataque.

O regime de Damasco negou as acusações, assim como o grupo xiita, que se manifestou dizendo que o atentado teve a intenção "repugnante" de prejudicar a estabilidade e a unidade nacionais, "o que só beneficiaria os inimigos do Líbano".

A explosão do carro-bomba deixou, além do político, outros cinco mortos. Mais de 70 pessoas ficaram feridas.

Shattah estava a caminho de uma reunião da coalizão quando sofreu o atentado, por volta das 9h30 locais. Horas antes, ele havia publicado mensagens na rede social Twitter contra o Hizbullah.

O atentado ocorreu a centenas de metros da sede do governo e do edifício do Parlamento do Líbano.

Arábia Saudita, Qatar, Egito, França, Reino Unido e EUA condenaram o ataque, assim como a ONU.

Beirute tem sido alvo de ataques terroristas durante os últimos meses, em especial desde que o Hizbullah enviou guerreiros à vizinha Síria para lutar ao lado das forças do regime do ditador Bashar al-Assad. O partido enfrenta forte oposição da ala sunita na região.

Em novembro, atentados a bomba atingiram a embaixada iraniana no Líbano.


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