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Dossiê refuta ligação da Al Qaeda a ataque que matou diplomata

Ocorrido em setembro de 2012, atentado em Benghazi vitimou embaixador Chris Stevens

ISABEL FLECK DE NOVA YORK

O ataque contra o consulado americano em Benghazi, em setembro de 2012, que matou o embaixador Chris Stevens e outros três funcionários da representação, não teria ligação com a Al Qaeda ou outros grupos terroristas.

A afirmação é do "New York Times", que publicou ontem em seu site um dossiê sobre o caso com base em entrevistas com fontes líbias "com conhecimento direto sobre o ataque".

Segundo o jornal, o ataque teria sido conduzido, ao contrário, por combatentes líbios beneficiados pela ajuda da Otan (aliança militar ocidental) durante o levante contra o ditador Muammar Gaddafi, morto em 2011.

A motivação inicial, segundo o "NYT", poderia ter sido, de fato, um vídeo satírico sobre o islã publicado no Youtube por um egípcio que vive nos EUA --como afirmou, na época, a então embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, hoje assessora de segurança nacional de Obama.

Para os republicanos, as declarações de Rice tentavam esconder que se tratava um ataque da Al Qaeda para não minar a visão de que o grupo tinha sido enfraquecido após o assassinato de Osama bin Laden, em maio de 2011.

O embate sobre se o atentado foi ou não uma ação terrorista custou a Rice sua indicação para suceder Hillary Clinton na secretaria de Estado.

As entrevistas do "NYT" teriam apontado, como figura central do ataque, o líder miliciano Ahmed Abu Khattala.

Ele, que passou a maior parte de sua vida adulta na prisão de Abu Salim por "extremismo islâmico", não tem ligação com grupos terroristas e, talvez por isso mesmo, tenha escapado da investigação "in loco" feita por 20 agentes da CIA.


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