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Arábia Saudita é o mais conservador em pesquisa sobre roupas femininas

DE SÃO PAULO

Cobrir ou não cobrir, eis a questão. Pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA) fizeram uma pesquisa em sete países de maioria muçulmana (Tunísia, Egito, Iraque, Líbano, Paquistão, Arábia Saudita e Turquia) e perguntaram --para homens e mulheres-- qual era a roupa mais apropriada para uma mulher sair em público.

Pesquisadores mostraram aos entrevistados seis imagens, cada uma com mulheres progressivamente descobrindo seu rosto e cabeça.

A Arábia Saudita foi o país mais conservador --74% dos entrevistados acreditam que as mulheres devam usar em público ou uma burca completa ou um niqab, que deixa apenas os olhos à mostra.

No entanto, o estudo conclui que, embora a maioria acredite que a cabeça da mulher deva estar sempre coberta, ela não necessariamente precisa esconder o seu rosto.

No Líbano, seguido pela Turquia, 49% e 32% endossam o comportamento das que saem às ruas sem nenhum tipo de véu.

ESCOLHA

Os pesquisadores também perguntaram se as mulheres deveriam ter liberdade para escolher a própria roupa. A resposta foi afirmativa entre 56% dos entrevistados na Tunísia, seguidos da Turquia (52%), do Líbano (49%), da Arábia Saudita (47%), do Iraque (27%), do Paquistão (22%) e do Egito (14%).

Para os estudiosos, os resultados mostram que é difícil fazer uma conexão direta entre as roupas utilizadas por mulheres e o nível de desenvolvimento e de modernidade de um país.

"A Arábia Saudita, economicamente mais desenvolvida, é o mais conservador em termos de roupa feminina", diz a pesquisa. Em vez disso, "a vestimenta reflete a orientação para valores mais liberais e o nível de liberdade concedido à população".

No total, 21.143 pessoas foram entrevistadas para o estudo, conduzido entre janeiro de 2011 e junho de 2013.


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