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Destruição de armamento químico da Síria é adiada
Processo se estenderá ao menos até junho
O chefe da Organização para a Proibição de Armas Químicas, Ahmet Uzumcu, afirmou ontem que a remoção e destruição do arsenal químico da Síria não deve terminar antes do fim de junho.
Segundo ele, a equipe enfrenta dificuldades logísticas e de segurança.
A destruição dos químicos "primários" --gás mostarda e os componentes para obtenção de sarin e VX-- estava prevista para ser concluída até o fim de março, mas a guerra civil, problemas climáticos e a burocracia prejudicaram o processo.
Segundo Uzumcu, apenas 16 das 560 toneladas de químicos primários foram transferidos para um barco que deixou o porto de Latakia, no oeste sírio, em dezembro.
As armas deverão ser destruídas em um navio americano fundeado no Mediterrâneo, com equipamentos fornecidos por Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha.
CONFERÊNCIA DE PAZ
Ainda ontem, o chanceler russo, Serguei Lavrov, pressionou para que o Irã faça parte dos diálogos para a paz na Síria, durante visita a Moscou do ministro das Relações Exteriores do país persa, Mohammad Javad Zarif.
Lavrov disse que o Irã "deve e inevitavelmente se tornará parte dos complexos esforços para resolver o problema sírio".