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Brasil será 'atento' a espionagem dos EUA

Governo vê 'primeiro passo' em reforma da Agência Nacional de Segurança, anunciada por Barack Obama na sexta

Presidente prometeu limitar vigilância de aliados; revelação fez Dilma desmarcar visita que faria a Washington

MARIANA HAUBERT DE BRASÍLIA

O governo brasileiro afirmou ontem que irá acompanhar "com extrema atenção os desdobramentos práticos" do discurso feito pelo presidente americano, Barack Obama, na sexta. Obama prometeu limitar a espionagem a líderes de países aliados.

Em nota publicada no Blog do Planalto, o porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, informou que o governo analisou "detidamente" o anúncio da reforma da Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês) e o considerou "um primeiro passo".

Obama afirmou que instruiu a sua equipe de inteligência a aprofundar a cooperação com aliados para "reconstruir a confiança", mas não citou quais países são "amigos próximos e aliados".

Apesar da promessa, disse que continuará a coletar inteligência pelo mundo, "do mesmo jeito que outros países fazem. Não pediremos desculpas porque nossos serviços são mais efetivos".

Em agosto de 2013, informações vazadas pelo ex-técnico da NSA Edward Snowden revelaram que a inteligência americana espionou comunicações pessoais da presidente Dilma Rousseff, além de ter obtido dados sobre a Petrobras. Por isso, Dilma cancelou viagem que faria aos EUA em outubro.

Em discurso na ONU, Dilma qualificou o ocorrido de "grave violação dos direitos humanos e das liberdades civis; de invasão e captura de informações sigilosas e, sobretudo, de desrespeito à soberania nacional".

Obama determinou ao Departamento de Estado designar um coordenador para diplomacia internacional. A Casa Branca terá ainda um conselheiro especial para cuidar de questões de privacidade.

Diversos anúncios, entretanto, não foram acompanhados de mais detalhes sobre sua implementação ou do que dependerá de aprovação do Congresso americano.


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