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Prisioneiro de Pyongyang faz apelo aos EUA
Missionário americano foi condenado a 15 anos de prisão em campo de trabalho forçado
O missionário americano Kenneth Bae, preso na Coreia do Norte desde novembro de 2012, pediu ontem aos Estados Unidos que negociem sua libertação com Pyongyang.
Ele foi condenado a 15 anos de prisão em um campo de trabalho forçado após ser considerado culpado por conspirar contra o regime comunista.
A demanda aconteceu durante uma declaração à imprensa, autorizada pelo regime de Kim Jong-un.
Com uniforme de presidiário, Bae falou por três minutos e meio. Ele se desculpou pelos seus atos contra a Coreia do Norte e disse que não foi maltratado na prisão.
Em resposta, o Departamento de Estado dos EUA, por meio da porta-voz Jen Psaki, se pronunciou pedindo novamente ao governo norte-coreano que anistie Bae e o liberte de imediato.
Segundo uma fonte da agência France Presse, que pediu anonimato, o governo americano está disposto a enviar um representante ao país para agilizar a libertação e repatriação de Bae.
Não está claro por que o regime coreano permitiu que o missionário fizesse o pronunciamento. Especialistas ouvidos pela Associated Press acreditam que a manobra seja uma mensagem velada de Pyongyang para que os EUA cedam em sua política de sanções.
Os EUA pedem a liberação de Bae, sem sucesso, desde que ele foi preso enquanto guiava um grupo de turistas na cidade de Rason.