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Série de ataques deixa seis mortos no Cairo

Em outras cidades, ao menos 12 pessoas morreram devido a confrontos com a polícia

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Quatro explosões atingiram ontem a cidade do Cairo, capital do Egito, deixando um total de seis pessoas mortas e mais de 90 feridas.

Os atentados ocorreram um dia antes do aniversário de três anos do início das manifestações que levaram à derrubada do ex-presidente Hosni Mubarak.

A primeira explosão, provocada por um carro-bomba, aconteceu pouco antes das 7h no horário local (3h no horário de Brasília), em frente à sede da Direção-Geral da Policía, no centro da cidade.

O ataque deixou quatro mortos e mais de 70 feridos.

PELO PAÍS

Em outras cidades do país, ao menos 12 pessoas morreram e 59 ficaram feridas em confrontos entre manifestantes e a polícia durante atos organizados pela Irmandade Muçulmana, segundo informações de um comunicado do Ministério da Saúde.

Quatro pessoas foram mortas em Beni Suef (no sul), duas em Fayum (sul), duas em Damietta (norte), duas em Alexandria (norte), uma em El Minya (sul) e outra em Sharqiya (norte).

Para a Irmandade Muçulmana, o número de mortos no que foi chamado de "sexta-feira do desafio revolucionário" chega a 14.

Com os ataques, a Irmandade responde aos apelos feitos pela Aliança em Defesa da Legitimidade, que inclui outros grupos oposicionistas além da própria Irmandade.

A Aliança pede que as manifestações sejam mantidas em todo o país até 11 de fevereiro, dia em que se completarão três anos da derrubada de Mubarak.

Ao todo, 111 pessoas foram detidas em todo o país devido aos protestos. Segundo o Ministério do Interior, todas elas têm ligações com a Irmandade Muçulmana.

ARTE DESTRUÍDA

Com a primeira explosão do dia, o Museu de Arte Islâmica, inaugurado em 1903 e uma das joias culturais da capital egípcia, foi "completamente destruído e precisará ser reconstruído", segundo informou o ministro de Antiguidades do país, Mohammed Ibrahim.

Segundo o ministro, os prejuízos no local são milionários. Ibrahim disse que algumas peças foram gravemente atingidas.

O museu, o mais moderno do Cairo, conta com 2.500 peças de arte islâmica dos mamelucos (1250-1517) e dos otomanos (1517-1805).


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