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Brasileiro lucra com imóveis 'privatizados'

DA ENVIADA ESPECIAL A HAVANA

A TendTudo, rede brasileira de material de construção, abriu sua primeira loja em Cuba em abril do ano passado.

É o único estabelecimento onde os cubanos podem comprar de tintas a pisos de cerâmica, madeiras e até panelas. O governo cubano recentemente permitiu a compra e venda de casa pelos cidadãos (e estrangeiros residentes).

"Ficamos surpresos com a demanda, as pessoas investem o pouco dinheiro que têm em suas casas", conta Carlos Christensen, presidente da TendTudo Importação Exportação.

"Antes, tinham que ir a lojinhas pequenas, onde hoje tem, amanhã não tem'", conclui.

O salário médio em Cuba é cerca de US$ 30 (ao redor de R$ 72). Mas muitos cubanos têm parentes em outros países que remetem dinheiro, e outros abriram negócios próprios autorizados pelo governo.

A TendTudo, que tem 21 lojas no Brasil, associou-se a uma estatal cubana, a Palco, para abrir a loja. A brasileira trouxe toda a montagem da loja e a abastece de produtos, enquanto o sócio cubano cuida do espaço e da contratação dos funcionários, todos cubanos. Encheram três navios de produtos --80% brasileiros, 20% do restante da América Latina.

MUDANÇA FORÇADA

Mas Cuba é Cuba, e eles tiveram de se adaptar. Em novembro, foram informados de que o Pabexpo, pavilhão onde estão instalados, seria sede da cúpula da Celac (reunião de presidentes latino-americanos, um dos motivos da ida de Dilma ao país). E foram obrigados a se mudar.

Hoje, a loja está "acampada" em uma casa próxima ao pavilhão, em um espaço bem menor, e oferecendo menos produtos. Vão ficar lá até abril.

Além disso, é o governo que estabelece a margem de lucro nos produtos, de acordo com o que julga de primeira necessidade.


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