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Motociclistas fazem ato em Caracas após restrições

Lei faz parte de pacote de combate à violência

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Cerca de 2.000 motociclistas se reuniram ontem em Caracas em frente a um prédio do governo para protestar contra uma polêmica lei que proíbe a circulação destes veículos durante a noite na capital da Venezuela.

O texto é parte de um esforço do governo para conter a criminalidade, já que boa parte dos criminosos utilizam motos em roubos, assassinatos e sequestros.

Os manifestantes, em sua maioria profissionais de baixa renda que usam o veículo para trabalhar, reclamam que a proibição irá afetar a renda e o deslocamento de moradores nas periferias da capital venezuelana, onde o transporte público não chega.

O protesto foi pacífico, e os participantes se desmobilizaram após terem as reclamações recebidas oficialmente pelas autoridades.

O presidente Nicolás Maduro lançou uma série de esforços contra a violência após o assassinato da ex-miss Venezuela Mónica Spear e seu marido, em uma estrada no dia 6 de janeiro.

A Venezuela tem uma das maiores taxas de homicídio do mundo. A taxa de assassinato chegou a 73 por 100 mil habitantes em 2012, segundo o Observatório Venezuelano de Violência (o governo não divulga números oficiais sobre violência).

Em Caracas, a taxa chega a 122 por 100 mil habitantes no mesmo período. Em São Paulo, o número está atualmente em 9,9 por 100 mil.


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