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'Foi como cair de arranha-céu', diz Trierweiler
Ex-primeira-dama da França falou sobre relação de François Hollande com Julie Gayet
Em entrevista publicada anteontem pela revista francesa "Paris Match", a jornalista Valérie Trierweiler disse que ter descoberto a traição do presidente François Hollande com a atriz Julie Gayet foi para ela como "cair de um arranha-céu".
A relação de Hollande com a atriz foi revelada no início de janeiro pela revista "Closer", que mostrou idas periódicas do presidente ao apartamento de Gayet.
O fato levou à separação, na semana passada, de Hollande e Trierweiler, que não eram casados mas viviam juntos havia oito anos.
A jornalista disse que não esperava ser trocada por outra mulher, mas descartou o surgimento de qualquer crise após o fim de seu relacionamento com Hollande.
"Eu ouvia rumores, claro, mas isso a gente ouve de todos. Eu me questionava o tempo todo. Não estava prestando atenção. Quando soube, foi como cair de um arranha-céu", afirmou.
Suas declarações foram feitas durante uma viagem à Índia, a convite da ONG Ação contra a Fome.
Trierweiler disse que pretende se dedicar às ações sociais mesmo depois de ter deixado de ser primeira-dama da França. "Não é por isso que a vida deve parar. Minha separação foi uma ruptura, não uma demissão".
Ela e Hollande começaram a se relacionar em 2005, quando o atual presidente era casado com a socialista Ségolène Royal, que se candidatou à Presidência em 2007.
Julie Gayet foi indicada ontem ao Prêmio Cesar, o Oscar do cinema francês, por seu papel como atriz coadjuvante no filme "Quai d'Orsay".
Ainda ontem, na Inglaterra, durante encontro com o premiê David Cameron para tratar de cooperação entre os dois países nas áreas de defesa e de energia nuclear, Hollande se recusou a responder a perguntas de um jornalista do "Daily Telegraph" sobre sua relação com a Gayet.
"O senhor pensa que sua vida privada transformou a França numa piada internacional? O senhor continua com seu relacionamento com Julie Gayet? Gostaria que ela estivesse aqui?", perguntou Christopher Hope.
"Sinto muito, mas me recuso a responder", disse o presidente francês.
