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Situação gera desafios novos para Casa Branca

PETER BAKER DO "NEW YORK TIMES"

Quando Barack Obama convidou François Hollande para um jantar de Estado, a Casa Branca redigiu uma lista de 300 convidados para homenagear o líder visitante e sua parceira, Valérie Trierweiler.

Convites gravados com o selo presidencial dourado foram impressos.

Então algo inesperado aconteceu. O relacionamento de Hollande e Trierweiler implodiu, em meio a revelações sobre um caso dele com uma atriz.

Os convites tiveram que ser destruídos, sendo impressos outros, sem o nome de Trierweiler.

Poucos líderes estrangeiros chegam desacompanhados à Casa Branca para o jantar de gala mais formal e prestigioso de Washington, e ainda menos líderes estrangeiros se separam de suas companheiras, legalmente reconhecidas ou não, semanas apenas antes das festividades.

O departamento social da Casa Branca passou alguns dias, pelo menos, sem saber se a outra mulher, a atriz Julie Gayet, viria no lugar de Trierweiler (não será o caso).

Isso criou desafios para a equipe da Casa Branca, já apreensiva por ter de organizar o primeiro jantar de Estado em quase dois anos, e ainda para convidados franceses, acostumados à "alta cozinha".

Não haverá o tradicional chá ou café de Michelle Obama com a parceira do líder convidado, e a primeira-dama americana não terá ninguém para levar em visita a uma escola local, como já fez com cônjuges passadas.

A virada na vida privada de Hollande criou uma série de outras interrogações para a Casa Branca: quem colocar ao lado do presidente francês na cadeira que Trierweiler teria ocupado? O entretenimento escolhido seria inapropriado? Deve haver dança se o convidado de honra, em situação romântica complicada, não tem com quem dançar?

Não obstante tudo isso, a Casa Branca está fazendo um esforço especial para destacar os vínculos históricos e culturais dos EUA com a França.

Qualquer programa concomitante que normalmente teria sido organizado para a companheira do líder francês com certeza já foi cancelado.


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