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Exército chinês patrocina jogo patriótico

MARCELO NINIO DE PEQUIM

Uma batalha aérea e naval está em curso. Colunas de fumaça escurecem os céus e um porta-aviões chinês comanda a ofensiva que culminará na retomada das ilhas Diaoyu (Senkaku para os japoneses).

O triunfo chinês descrito acima é, pelo menos por enquanto, apenas virtual. A cena faz parte do primeiro videogame desenvolvido pelo Exército de Libertação Popular (ELP), em conjunto com a empresa chinesa Giant Interactive Group.

Batizado de "Missão Gloriosa", o jogo tem o objetivo de "manter o usuário alerta e aumentar seu conhecimento sobre defesa nacional", disse o vice-presidente da empresa, Gu Kai, ao jornal estatal "Global Times".

Não por acaso, o jogo é lançado num momento em que a opinião negativa dos chineses sobre os japoneses (e vice-versa) é quase unanimidade --segundo o instituto Pew, só 6% dos chineses têm opinião favorável do Japão.

"Precisamos de um jogo como esse para dar valentia aos nossos jovens, que cresceram assistindo ao Bode Gentil e ao Grande Lobo", diz Gu, em referência a desenhos populares da TV chinesa.

"Caso contrário eles poderão acabar sendo devorados pelo grande lobo".

A novidade é o patrocínio do Exército, mas games com temática patriótica já existem há anos na China.

Eles são conhecidos no país como "jogos vermelhos".


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