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Síria tenta de novo adiar destruição de armas químicas

Regime propõe cronograma que extrapolaria prazo para a conclusão dos trabalhos, que é 30 de junho

Também ontem, após dias de interrogatório, sírios tirados de cidade sitiada foram liberados pelas tropas oficiais

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O regime sírio elaborou um novo plano para a destruição de seu arsenal de armas químicas que duraria cem dias.

Diplomatas disseram à agência de notícias Reuters que esse projeto foi apresentado ontem à cúpula da organização responsável pelo trabalho, a Opaq (Organização para a Proibição das Armas Químicas), durante uma reunião em Haia (Holanda).

De acordo com os mesmos diplomatas, no entanto, os técnicos responsáveis pela operação dizem que ela pode ser concluída em bem menos tempo --até o fim de março-- e, por isso, consideram a proposta síria "inadequada".

Se fosse aceita, essa proposta ainda implicaria em extrapolar o prazo final para a conclusão dos trabalhos, que é o próximo dia 30 de junho.

Oficialmente, a Opaq se recusou a comentar a ideia.

O último prazo previsto no plano de desarmamento da Síria venceu em 5 de fevereiro. Àquela altura, deveria ter sido concluída a retirada das substâncias a serem destruídas do território sírio, o que não ocorreu. O regime culpa a guerra pelo atraso.

O desarmamento da Síria havia sido estabelecido por força de um acordo fechado entre os EUA e a Rússia com o intuito de evitar uma intervenção militar no país, onde rebeldes lutam há três anos para derrubar o ditador Bashar Assad.

O clamor surgiu de um ataque de gás sarin aparentemente promovido em agosto do ano passado pelo regime sírio que deixou mais de mil mortos, no subúrbio da capital síria, Damasco.

O arsenal irá do porto sírio de Latakia para o porto italiano de Gioia Tauro, onde será colocado em um navio da Marinha americana que foi equipado para destruí-lo. Somente a última etapa do trabalho leva 90 dias.

Também ontem, o regime sírio liberou dezenas de homens e adolescentes que tinham sido retirados por forças da ONU, no começo deste mês, da cidade de Homs, que está sitiada. Eles passaram dias nas mãos do regime, sendo interrogados sobre sua suposta ligação com os rebeldes. Outros cerca de 200 ainda estão sendo investigados.


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