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Esquiadora deixa Olimpíada em solidariedade a protestos

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Uma esquiadora ucraniana e seu pai, que é o seu treinador, anunciaram que estavam deixando os Jogos de Inverno de Sochi, na Rússia, como forma de protesto contra o uso da força pelo governo de seu país contra opositores que pedem mudanças.

Os confrontos entre manifestantes e forças do governo já deixaram ao menos 77 mortos no país.

A atleta Bogdana Matsotska e seu pai, Oleg Matsotski, anunciaram a decisão na quinta-feira e declararam que estavam "indignados" com a recusa do presidente Viktor Yanukovich em dialogar com os manifestantes. Ontem, porém, governo e oposição assinaram um acordo para tentar pôr fim às manifestações.

"Em solidariedade aos combatentes das barricadas da praça da Independência, e como demonstração de protesto contra o comportamento digno de bandidos em relação aos manifestantes e a falta de responsabilidade por parte do presidente e de seu governo lacaio, nós nos recusamos a participar das futuras disputas nos Jogos Olímpicos de Sochi", escreveu Matsotski em sua página no Facebook.

A declaração também foi assinada por sua filha.

Matsotska, que obteve a 27ª colocação no supergigante e a 43ª no slalon gigante, estava inscrita na prova do slalon de ontem.

O porta-voz do Comitê Olímpico Internacional (COI), Mark Adams, confirmou a saída da atleta.

O ex-recordista do salto com vara Sergei Bubka, presidente do Comitê Olímpico Ucraniano e membro do Comitê Olímpico Internacional, disse que respeitava a decisão de Matsotska.

"Mas ela ficará com seu pai até o fim dos Jogos, para desfilar com a delegação na cerimônia de encerramento da Olimpíada. Hoje, nós gostaríamos de mostrar nossa bandeira. Gostaríamos de mostrar que a Ucrânia existe também por meio de nós"


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