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Ataque em estação de trem na China mata ao menos 33

Grupo armado com facas deixou 130 feridos; cinco suspeitos foram mortos

Autoridades chinesas acusam separatistas muçulmanos pelo ataque, ocorrido em Kunming (sudoeste)

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Um grupo armado com facas matou ao menos 33 pessoas e feriu outras 130 durante ataque na estação de trem da cidade chinesa de Kunming (sudoeste), informou a agência estatal Xinhua.

Cinco suspeitos foram mortos, e alguns, presos.

O governo chinês disse que o grupo era formado por separatistas uigures, minoria muçulmana do noroeste do país, e que se trata de "um violento ataque terrorista premeditado".

O atentado ocorreu por volta das 21h locais de anteontem (10h de ontem, no horário de Brasília). Um repórter da Xinhua que estava na estação relatou que alguns suspeitos foram "controlados" e interrogados no próprio local do ataque.

"Vi uma pessoa vindo na minha direção com uma faca comprida e fugiu com todo mundo", disse o passageiro Yang Haifei, que comprava bilhetes na hora do ataque.

Parada na entrada da estação em busca de notícias, Yang Ziqing disse que esperava um trem para Xangai quando houve o ataque.

"Dois amigos do meu marido foram levados para o hospital, mas eu não consigo encontrar o meu marido, ele não atende o telefone", disse, chorando, à Xinhua.

"Não importa qual a motivação dos assassinos, a morte de inocentes é contra a gentileza e a Justiça. A polícia reprimirá o crime de acordo com a lei, sem nenhuma tolerância. Que os mortos possam descansar em paz", diz uma nota do Ministério da Segurança Pública.

A cidade de Kunming tem cerca de 6,3 milhões de habitantes e é a capital da Província de Yunnan.

Localizada na fronteira com Mianmar, Laos e Vietnã, a região abriga a maior diversidade étnica da China.

São 25 povos oficialmente reconhecidos pelo governo (de um total de 56), mas não uigures.

Apesar da grande presença de minorias, muitas delas vivendo também em países vizinhos, Yunnan não tem registrado a ocorrência de conflitos étnicos, comuns no Tibete e em Xinjiang (de maioria muçulmana).

O caso mais recente ocorreu justamente em Xinjiang.

No dia 14 de fevereiro, 15 pessoas morreram em um atentado a bomba na cidade de Asku.

Entre os tibetanos, aumentou o número de monges que se imolam em protesto contra o domínio chinês.


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