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Obama pede retirada de tropas; ONU não toma ações concretas

RAUL JUSTE LORES DE WASHINGTON

O presidente americano, Barack Obama, pediu ontem a seu homólogo russo, Vladimir Putin, que retire as tropas que enviou à Crimeia e que não promova outra interferência militar na Ucrânia.

Em conversa telefônica de cerca de 90 minutos, Obama classificou a invasão russa na Crimeia como uma "clara violação à soberania e à integridade territorial" da Ucrânia.

Já Putin disse que a Rússia tem o direito de defender seus interesses e a população de origem russa na Ucrânia e criticou "as ações criminosas dos ultranacionalistas apoiados por Kiev".

Obama replicou que a preocupação com a minoria russa na Ucrânia deveria ser endereçada "pacificamente, com o governo ucraniano" e com a mediação de observadores internacionais.

Obama ainda acusou a Rússia de infringir leis e acordos internacionais com a ação.

Em nota, o Departamento de Estado citou especificamente o Memorando de Helsinque, de 1994, pelo qual a Ucrânia concordou em entregar parte do arsenal soviético de armas nucleares que estava em seu poder em troca da garantia de soberania.

Em Nova York, o Conselho de Segurança da ONU fez uma reunião de emergência, convocada pelo Reino Unido. Os países expressaram preocupação com a situação, pediram respeito à soberania ucraniana e fizeram um apelo ao diálogo entre as partes. Nenhuma medida concreta, porém, foi tomada.

Os EUA, no entanto, cancelaram sua participação nos encontros preparatórios do G8, a cúpula dos sete países mais desenvolvidos do mundo mais a Rússia, que acontece em Sochi em junho.

A Casa Branca ainda disse que estava consultando aliados e o FMI (Fundo Monetário Internacional) para assegurar estabilidade financeira para que a Ucrânia possa fazer "reformas necessárias" e conduzir "eleições bem-sucedidas".


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