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Protestos contra Kiev ferem mais de cem

Manifestantes pró-Rússia convocados por prefeito enfrentam opositores leais ao novo governo central em Kharkiv

Moradores de cidades do sul e do leste da Ucrânia foram às ruas ontem para defender relação com a Rússia

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Dezenas de milhares de pessoas foram às ruas ontem nas cidades de Kharkiv, Donetsk, Odessa, Simferopol e Sebastopol para protestar contra as novas autoridades ucranianas, no poder desde a destituição do presidente Viktor Yanukovich, em 22 de fevereiro.

Em Kharkiv, mais de cem pessoas ficaram feridas após confrontos entre manifestantes pró-russos convocados pelo prefeito da cidade, Guennadi Kersen, e ativistas do movimento pró-Europa Euromaidan, leais ao novo comando do país.

A Assembleia municipal de Donetsk, reduto político do líder deposto, se negou oficialmente a reconhecer o novo governo ucraniano e declarou o russo como idioma co-oficial da cidade, segundo meios de comunicação locais.

Ali, mais de 10 mil pessoas participaram de uma manifestação em que panfletos pedindo a "desobediência" ao poder da capital, Kiev, foram distribuídos.

No centro de Sebastopol, porto da Crimeia que abriga a frota russa para o Mar Negro, cerca de 3.000 pessoas participaram de outro protesto.

"Sebastopol, Rússia", gritavam os manifestantes com bandeiras russas.

Segundo a agência de notícias Interfax, o Conselho Municipal dessa cidade também oficializou sua rejeição ao governo de Kiev.

"Não reconheço o presidente interino da Ucrânia. Sou cidadã soviética, quero viver em paz", disse a manifestante Tatiana Leonova, 55.

"Sebastopol e a Crimeia devem pertencer à Rússia", afirmou outro manifestante, Andrian Poteriakhin, 60.

Outras 20 mil pessoas tomaram as ruas de Odessa para protestar contra o governo interino, exigindo das autoridades locais um representante para negociar com os manifestantes.

Segundo a BBC, Refat Chubarov, líder da Assembleia dos Tártaros da Crimeia, pediu a essa minoria étnica que permaneça em casa e não forme unidades de resistência aos russos.

"Faltam poucas horas para uma catástrofe", disse à rádio Ekho Moskvy. Os tártaros compõem aproximadamente 12% da população da Crimeia e têm se alinhado ao governo interino de Kiev.


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