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Brasileiro tem esquema para deixar Ucrânia

MARCEL RIZZO ENVIADO ESPECIAL A JOHANNESBURGO

O meia-atacante Bernard se apresentou à seleção brasileira ontem, em Johannesburgo, preocupado com a situação política na Ucrânia. E revelou que já tem um esquema especial para garantir que ele e seus familiares deixem o país em segurança.

Ele é o único jogador da seleção --que enfrenta amanhã a África do Sul-- a atuar na Ucrânia. Bernard foi contratado há sete meses pelo Shakhtar Donetsk. A cidade de Donetsk fica no leste do país, onde manifestantes pró-Rússia se recusam a reconhecer o novo governo ucraniano. Ontem, eles invadiram a sede do poder regional.

"Temos passagem para deixar o país, se for preciso, e deixamos o nosso nome na embaixada. Tudo para o caso de um voo urgente", afirmou Bernard. O jogador vive em Donetsk com o pai, Délio Duarte, e um primo.

Uma possibilidade, se a situação se agravar, é Bernard nem voltar para a Ucrânia após o jogo em Johannesburgo e seguir direto ao Brasil.

"Não penso em mudar de clube, o presidente do Shakhtar investiu alto. A situação está tensa, mas é deixar para Deus", disse.

Willian, ex-jogador do Shakhtar, disse que tem conversado com amigos que atuam no clube, e todos estão preocupados. "Quando morei lá, não sentia tensão. Mas o pessoal se preocupa porque ninguém sabe o que vai acontecer", afirmou.


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