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Kiev leva só um atleta para abrir Paraolimpíada

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A delegação da Ucrânia foi representada por um único atleta na abertura dos Jogos Paraolímpicos de Inverno, em Sochi, na Rússia: o esquiador Mykailo Tkachenko, porta-bandeira da delegação.

Os outros 22 atletas que competirão no evento não participaram da abertura ontem. Segundo o ministro do Esporte ucraniano, Dmitri Bulatov, a atitude foi um protesto contra a ação russa na crise política da Ucrânia e na Crimeia.

"Essa é a forma como nossa equipe expressa nosso repúdio contra os agressores e invasores que estão entrando na nossa terra", disse, em mensagem no Facebook.

Os jogos são realizados a poucos quilômetros da Crimeia, onde Moscou controla instituições militares e governamentais e é acusada pelo Ocidente de violar a soberania de Kiev.

O chefe da delegação, Valeriy Sushkevich, disse que a Ucrânia abandonará os jogos se os russos invadirem o restante do país. "Não poderemos permanecer aqui, iríamos embora."

Devido à ação russa na Ucrânia, países como Estados Unidos, Reino Unido e França ameaçaram não ir a Sochi. Anteontem, o presidente francês, François Hollande, defendeu a soberania ucraniana sobre a Crimeia e criticou a convocação do referendo.

ACORDO

A retórica dura, no entanto, não impediu que fossem mantidos os acordos militares entre franceses e russos. Na quarta, um navio de guerra feito pela França e que será usado por Moscou saiu para testes no oceano Atlântico.

O barco Vladivostok ajudará os russos a mover tropas, tanques e helicópteros durante conflitos.

Hollande não considera que a situação da Ucrânia seja motivo para suspender o acordo com os russos. "Não estamos ainda nesse estágio e esperamos evitar chegar nele."

Além de Vladivostok, será entregue um outro navio, como parte de um acordo assinado em 2011. A embarcação se chamará Sebastopol, em referência à cidade da Crimeia, um dos pivôs da disputa entre a Rússia e a Ucrânia.

A manutenção dos contratos na França contrasta com outras atitudes tomadas por aliados do país na União Europeia.

O bloco suspendeu as negociações com a Rússia para acordos econômicos e políticos. Já o Reino Unido disse que revisará as exportações de armas.

As retaliações, no entanto, podem ser agravadas com a proibição de viajar à UE e o congelamento de ativos de pessoas próximas ao presidente russo, Vladimir Putin.


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