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EUA fariam igual diante de ameaça, diz Maduro à CNN

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

"O que fariam os EUA? O que aconteceria nos EUA se algum grupo dissesse que vai incendiar o país para que Obama saia, para que renuncie, para mudar o governo constitucional dos EUA? Seguramente o Estado reagiria, utilizaria toda a força da lei para restabelecer a ordem."

A pergunta e a resposta foram dadas à jornalista da rede CNN Christiane Amanpour pelo presidente Nicolás Maduro durante uma entrevista no Palácio Miraflores, sede do governo venezuelano.

Na entrevista, Maduro pediu ao presidente dos EUA, Barack Obama, que respeite o seu país e a sua região, para não entrar em um "beco sem saída" na Venezuela e no conjunto da América Latina.

Questionado pela repórter sobre os violentos distúrbios que ocorrem em seu país há quase um mês, Maduro insistiu que os que se manifestam contra ele são "minoria".

"Devem saber nos Estados Unidos, e aqueles que nos assistem neste prestigiado programa, que os que anteciparam este plano violento são uma minoria, um grupo pertencente à oposição, que colocou em apuros o restante dos dirigentes políticos da oposição", argumentou Maduro no trecho divulgado pela "CNN en español".

"Minha mensagem aos Estados Unidos é de respeito, diálogo, superação das visões sobre o nosso país. Precisamente, eu tomei a decisão de nomear um novo embaixador nos Estados Unidos. Não vamos entrar em um beco sem saída em relação à Venezuela e à América Latina", disse o dirigente venezuelano.

E acrescentou: "Nossa mensagem aos que governam nos EUA é que respeitem a Venezuela e a América Latina e que estabeleçamos novos níveis de relações".

No mês passado, Maduro ameaçou cancelar vistos de trabalho de profissionais da CNN no país, mas acabou recuando da ameaça.

DINHEIRO EMPILHADO

Para chamar a atenção para a inflação no país, uma das maiores do mundo, a repórter fez a entrevista ao lado de uma pilha de dez mil bolívares (a moeda venezuelana). O valor equivale a US$ 100.

"Trouxe isso [as notas] porque estou surpresa com ela [a inflação]", disse Amanpour.


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