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Venezuela investiga agentes do Estado por mortes em atos

Segundo Defensoria, quatro das 21 vítimas em protestos podem ter morrido por ação de pessoas ligadas ao governo

Venezuelanas levam panelas vazias em ato contra escassez de alimentos no Dia Internacional da Mulher

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A chefe da Defensoria do Povo da Venezuela, Gabriela Ramírez, apresentou ontem um informe afirmando que, das 21 mortes ocorridas devido a protestos no país, quatro estão sendo investigadas como "possível atuação irregular de de funcionários uniformizados do Estado".

O documento ainda afirma que dez das mortes ocorreram nas "guarimbas" --termo local para as manifestações nos bairros de classe média e alta do país, em geral contrários ao presidente, Nicolás Maduro--, tanto por violência deliberada quanto por acidentes.

Finalmente, outras cinco mortes teriam acontecido pela violência de grupos ou focos adjacentes às "guarimbas", como reportou o jornal "El Universal".

O relatório de Ramírez criticou o líder da oposição Leopoldo López, apesar de não nomeá-lo, como principal incitador da violência.

López se encontra preso, acusado pelo governo de tentar criar um clima de terror no país para que se produza um golpe de Estado.

PROTESTOS

Também ontem, o governador do Estado de Miranda e também líder opositor, Henrique Capriles, convocou protestos contra o governo.

A mobilização, no Dia Internacional da Mulher, foi apelidada de "Protesto das panelas vazias", devido à escassez de produtos provocada pela crise econômica.

Em Caracas, porém, os mais de 5.000 manifestantes, que marcharam ao lado de centenas de membros das forças policiais, foram impedidos de chegar ao Ministério da Alimentação, destino pretendido pelo ato.

Já em outras cidades, como Maracaibo e Valencia, as manifestações transcorreram sem maiores problemas.


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